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domingo, 27 de junho de 2010

10 Dicas para obter uma empresa de sucesso!



1-Empresa pequena é apenas uma empresa que esta no começo;
2-Mire em ser o melhor do mundo em sua atividade. Se chegar perto disso, já é um sucesso.
3-Sobreviver sem crescer é condenação ao fracasso. É preciso crescer sempre.
4-Seu produto tem de fazer a diferença. Chegar tarde para fazer a mesma coisa é sinônimo de derrota.
5-Ambiente de negócio hostil não é desculpa. É preciso vencer em qualquer situação.
6-Desafios e crises são coisas do cotidiano, e não exceções.
7-Seu mercado é o planeta.
8-Deve haver transparência total nos objetivos e na contabilidade. O informal esta condenado a ser pequeno.
9-Grandes idéias nascem e prosperam em pequenos grupos, não em assembléias.
10-Seus clientes querem satisfação e não que você se esgote correndo atrás das novidades de seus competidores.


Fonte: Instituo Endeavor

Recrutamento e Seleção - Entrevista gerentes da Prestarh

Entrevista feita com profissionais da empresa Prestarh a respeito de seu trabalho. Empresa que atua no segmento de prestação de serviços de Avaliação Psicológica, Recrutamento e Seleção de Pessoal, Orientação Vocacional, Terceirização de Serviços, Trabalho Temporário e Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal.
Exemplos e passagens interessantes.




Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=oNmHuJz9YFY

Artigo: Recrutamento E Seleção De Pessoas Eficaz





Segue abaixo um artigo interessante sobre Recrutamento e Seleção de Pessoas.

A cada dia que passa as empresas estão sendo cada vez mais cobradas. Esta cobrança é por melhores resultados, maior qualidade em seus produtos e serviços, maior lucratividade, mais inovação, por um atendimento ao cliente cada vez mais personalizado, por respeito aos prazos, por melhores preços, etc.

Na verdade, o consumidor de hoje é uma pessoa dotada de um poder de decisão que até então, na história do homem moderno, nunca se tinha visto ou imaginado. O poder de barganha do consumidor do terceiro milênio é capaz fazer de sua empresa a mais admirada do mercado, como também pode fazer com que ela conheça um grande fiasco empresarial.

Por outro lado, a concorrência entre as organizações faz com que os empresários mais e mais optem por inovação, qualidade, preço justo, crédito e recursos humanos capacitados e talentosos o suficiente para dar conta a essa nova equação do mercado. Por força dessas variáveis listadas acima, o empresariado mudou muito sua forma de recrutar pessoas.

Para serem bem sucedidas, as organizações necessitam das pessoas certas, na quantidade certa, na hora certa.
Assim, atrair as pessoas certas, pelo custo certo, na hora certa é o resultado de um sistema de recrutamento eficaz.

As Organizações de ponta estabelecem sistemas eficazes de Recrutamento que definem claramente o perfil das pessoas passiveis de integrando-se a elas possam alcançar o sucesso. No passado, contratava-se um profissional de qualquer área, observando-se sua experiência profissional, sob o aspecto técnico, para ocupar o cargo em aberto. Hoje, isso não é mais assim, na maioria das organizações. As áreas de recursos humanos mudaram muito esse paradigma, por entenderem modernamente que mais que um profissional qualificado tecnicamente, a empresa ressente-se de pessoas com comportamentos e atitudes adequados a cultura, a missão, a visão e aos objetivos do empreendimento. Ter só preparo técnico hoje em dia não quer dizer muito. É importante, mas não é o que faz a diferença na hora da contratação.
E o que faz a diferença hoje na hora da contratação?

As áreas de recursos humanos nos dias de hoje, além de exigir competência técnica dos candidatos, procura pessoas com habilidades e atitudes muito específicas às necessidades da empresa que demanda a vaga.

Hoje o profissional de recursos humanos é obrigado a interagir com o solicitante da vaga para entender a complexidade da mesma, do contrário esse profissional não terá condições de assessorar corretamente o solicitante da vaga.
O que o profissional de recursos humanos precisa saber/conhecer junto ao solicitante da vaga em aberto?

Selecionar pessoas não é uma tarefa fácil. Selecionar pessoas é comparar seres completamente desiguais. Para tal, o profissional de recursos humanos deve cercar-se de cuidados, para diminuir a subjetividade na hora da comparação.
O profissional de recursos humanos deve dispor de um conjunto de elementos a fim de tornar este processo menos subjetivo e mais pragmático. Estes cuidados passam por:

•Ter a descrição do cargo da vaga em aberto;
•Conhecer os pré-requisitos da vaga em aberto;
•Conhecer os principais desafios esperados pela área solicitante;
•Ter a percepção correta do perfil comportamental esperado/desejado;
•Conhecer a cultura, os valores e os princípios, não só da empresa, mas da área, bem como da equipe da vaga em aberto;
•Conhecer (e entender) a missão, a visão, os objetivos estratégicos, os princípios da empresa para não contratar “um estranho no ninho”; e
•Buscar sempre a participação do solicitante da vaga. Sem esta participação o processo seletivo ficará comprometido.
•Saber sugerir e apresentar ao contratante as observações e orientações sobre os melhores profissionais encontrados para a vaga.

Por que isto tudo?

A maior contribuição que um profissional de recursos humanos pode dar a sua organização é selecionar corretamente esse novo colaborador. Do contrário, isto pode acarretar um desgaste e um prejuízo incalculáveis à organização, bem como desperdícios inimagináveis. Tais como:

•Retrabalho. Já que a pessoa contratada não tem o perfil para o cargo;
•Dinheiro e valioso tempo de treinamento focado na pessoa errada;
•Tempo dos Supervisores orientando o recém-contratado;
•O processo da tarefa sofrerá de falta de fluidez, visto que o novo colaborador não tem o perfil necessário ao correto desempenho. Isto gerará, na equipe de trabalho como um todo, baixa produtividade;
•Possíveis problemas no atendimento ao cliente externo.

O processo seletivo, por tudo que foi escrito acima, é hoje considerado pelos empresários e executivos das organizações, como um evento empresarial estratégico e vital. Tanto isto é verdade que as universidades e entidades voltadas à formação profissional, estão hoje em seus programas de, desenvolvimento, capacitação profissional ou acadêmico, dando forte ênfase, à questão da seleção por competências.

A seleção por competências é nada mais nada menos que as organizações ter em seus quadros de colaboradores, pessoas capazes de desempenhar determinada atividade com eficácia, em qualquer situação.
Assim, para finalizar, devemos entender que:

•Á tarefa de recrutar e selecionar profissionais, é estratégica;
•Esta atividade deve ser entregue a área de recursos humanos e essa tem que estar preparada para assumir esse desafio; e
•Recrutar e selecionar pessoas no mercado,é uma atividade com metodologia própria e não pode ser encarada como um evento pontual, subjetivo e sem importância.


Fonte: SoArtigos.com.br
http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=5w3rcp70q

terça-feira, 22 de junho de 2010

Entrevista com Profissional:



Fizemos uma entrevista com Profissional da área: Marco Antonio de Oliveira Biss - Consultor - Certificado pela Thompson, Administrador e Especialista em Controladoria e Finanças. Abordamos com uma pergunta de cada tema que consta em nosso blog. Segue abaixo as questões abordadas e a opinião de Marco Antonio de Oliveira Biss:


Gestão por Competências:
O que você acha sobre Gestão por Competências? E por que é importante ter em uma empresa?

"Essa metodologia permite tornar mensurável algo que está subjetivo dentro da organização, basicamente é mapear as competências presentes na empresa, definir quais são as competências necessárias para se alcançar a excelência organizacional e com base nos resultados obtidos, criar planos de ação para alinhar o capital intelectual das pessoas com a estratégias de negócios da organização. A importância da utilização desta ferramenta pelas organizações se dá nos resultados que podem ser obtidos como: maior produtividade, foco em resultados e um diferencial de mercado".


Treinamento e Desenvolvimento:
Por que é importante treinar e desenvolver pessoas na sua opinião?

"Não gosto muito da palavra treinamento, essa palavra lembra adestramento que ensina a realizar determinada tarefa deste ou daquele jeito ou apresentar esse ou aquele comportamento. Não adianta esperar que o colaborador já entre alinhado com a empresa, é necessário criar oportunidades para que as pessoas possam se desenvolver e obter o melhor de si e a qualificação é uma importante ferramenta para esse objetivo".


Recrutamento e Seleção:
Como é feito um bom recrutamento e seleção na sua opinião?

"Podemos dizer que obtivemos sucesso num processo de recrutamento e seleção quando o profissional selecionado encaixou-se perfeitamente no local, é o famoso “a pessoa certa no lugar certo”, primeiramente é necessário definir quais são as competências necessárias para o exercício da função (isso remete novamente a gestão por competências). Depois verificar as habilidades que o candidato possui e verificar qual o grau de importância dessas habilidades no cargo desejado".


Carreira:
Como você desenvolveu sua carreira em tão pouco tempo? Qual é o melhor plano de carreira em sua opinião?

"A Carreira é um processo continuo de desenvolvimento, nunca chegará ao seu fim, tão logo você alcance um objetivo já estará sedento por outro e assim sucessivamente, para se desenvolver é necessário fazer o que realmente gosta e definir metas de curto, médio e longo prazo e criar planos de ação como, por exemplo, pensando o que eu preciso fazer para estar daqui a 10 anos na gerência daquela empresa?"


Avaliação de Desempenho:
Você acha Avaliação de Desempenho importante? Por quê?

"A avaliação de desempenho é importante para identificar e mensurar as ações realizadas pelos colaboradores, facilitando assim o processo de feedback e analisar o desempenho individual e das equipes de trabalho. Existem hoje inúmeras metodologias para realizar a avaliação de desempenho uma delas é a avaliação 360º graus onde todos os colaboradores avaliam e são avaliados por seus pares, subordinados e superiores imediatos. A confidencialidade dos dados neste método da mais segurança para que os colaboradores possam responder com sinceridade. Essa é uma das metodologias mais utlizada atualmente pelas organizações".

Cursos de Gestão de Pessoas!





Estaremos disponibilizando aqui no blog links de sites com cursos de Gestão de Pessoas mensalmente. Serão cursos a distância e todos no Brasil poderão fazer. Segue abaixo os links:

SENAC-PR

http://www.pr.senac.br/EAD/Busca/Cursos/curso_detalhes.asp?curcod=2471

IBMEC

http://loja.ibmeconline.com.br/ch/prod/2/3/0/cursos-livres-gestao-de-pessoas.aspx?gclid=COyD69GLsaICFR1iswodLitMQQ

FGV

http://www5.fgv.br/fgvonline/internaInternaCurso.aspx?PROD_CD=GPE15EAD_00&gclid=CP3mjNSLsaICFRTXnAodwjRyQA


SE ATUALIZE!

Dicas para Momento de Avaliação de Desempenho




Dicas de Profissionais para quando chega o momento de Avaliar o Desempenho de seus subordinados.

Avaliações de desempenho nas empresas, o chamado feedback, que geralmente acontece em 360 graus – em que colegas avaliam colegas, subordinados avaliam chefes e, a mais temerosa, chefes avaliam subordinados. É muito comum nas empresas que o pagamento de bônus, promoções, demissões e recolocações sejam com base nestes feedbacks.
Então esta é a hora que todos devem temer? Paparicar o chefe? Deixar de fazer aquelas brincadeirinhas irritantes com as colegas de trabalho? Gastar rios de dinheiro em bombons e almoços em restaurantes caros? Não necessariamente…

Enxergar as avaliações como uma poderosa ferramenta de melhoria no trabalho, nas relações entre as pessoas é essencial para prosseguir como um legítimo gestor. É importante:

Mostre que você acredita na avaliação
Mostre sempre que você valoriza o processo de avaliação. Descreva explicitamente os benefícios que resultam para você – como gestor -, para sua equipe e para toda a organização. Apresente os resultados do último processo, sejam eles bons ou ruins.

Seja um conselheiro e sirva de modelo ao outros
Reuna com sua equipe para os ajudar a compreender as avaliações que recebem, e sempre envolva-os na discussão das avaliações e de sua interpretação – sem deixar que as suas próprias opiniões predominem. Desmistifique o processo estando aberto ao feedback e ao auto-desenvolvimento, pedindo opiniões aos outros, incluindo subordinados e colegas.

Crie o hábito de ensinar a avaliar
Reserve tempo e recursos para ajudar os avaliadores e os avaliados a dar e a receber feedback. Isto consegue-se melhor em pequenos grupos e em pequenas doses, do que com programas formais de formação. Ou seja, avalie e seja avaliado ao longo do ano para ajustar o processo.

Dê a devida atenção às revelações
Preste atenção e dê visibilidade aos resultados que forem sendo revelados nas avaliações. Em geral aparecem grandes sugestões de melhoria nos processos, no seu trabalho ou para a empresa. Anote os assuntos que forem sendo revelados, e no final envie a todos a lista das sugestões. E não esqueça de acompanhar e promover as mudanças pertinentes.


Fonte: http://minhagestao.com/artigos/feedback-dicas-para-uma-boa-avaliacao/

Livro Destaque: Gestão Estratégica de Pessoas / André Ofenhejm Mascarenhas




Entre as propostas pioneiras está a gestão da cultura organizacional. Em um segundo momento, a renovação do modelo de gestão estratégica de pessoas ocorre em conseqüência da influência crescente da visão da firma baseada em recursos (RBV), de perspectivas baseadas em conhecimento e da noção de aprendizagem organizacional para a explicação da vantagem competitiva. Esses referenciais dariam novo destaque aos indivíduos nas organizações, enfatizando o valor de suas competências e relacionamentos, do conhecimento tácito, de competências organizacionais distintivas e da efetividade de sistemas complexos de gestão de pessoas. A gestão da mudança é associada à construção e à renovação dos recursos e competências que gerarão vantagem competitiva, sendo esta a atual essência da função da gestão de pessoas. Nesta obra o autor refaz esse caminho teórico ao discutir a evolução dos conceitos, teorias e críticas em gestão estratégica de pessoas, aprofundando-se nos temas e questões que atualmente constituem a essência desta tradicional função gerencial.






André Mascarenhas, autor do livro Gestão Estratégica de PessoasGestão Estratégica de Pessoas


Professor da FEI escreve livro sobre o tema e, em entrevista para o site (http://revistavocerh.abril.com.br/noticia/entrevista/conteudo_423810.shtml), aponta as mudanças, os desafios e os cuidados que se devem ter


Por Toni Mello


O professor dos cursos de graduação e mestrado em Administração do Centro Universitário da FEI, André Mascarenhas, lançou o livro Gestão Estratégica de Pessoas, fruto de seis anos de pesquisas. Em entrevista para o site da VOCÊ RH ele aponta alguns dos temas abordados no livro.

No livro, o senhor faz uma análise da gestão de pessoas da década de 80 até os dias de hoje. O que mudou na área de RH durante esse período?
Uma coisa é dizermos que mudou bastante a teoria em Gestão Estratégica de Pessoas desde a década de 80, outra é falarmos da prática. De fato, a teoria informa a prática, mas esta é constrangida por outros fatores. Pesquisas mostram que somente as grandes empresas conseguem investir na função de gestão de pessoas, desenvolvendo sistemas capazes de atrair e reter talentos, para mencionar uma das preocupações contemporâneas dos gestores de RH. Isso parece ter mudado pouco nas últimas décadas. As pequenas e médias empresas, que são a maioria, ainda não estruturam a função de Gestão de Pessoas (GP) de maneira sofisticada, detendo-se muitas vezes à administração burocrática de pessoal. Minha experiência sugere que muitas empresas de ponta avançaram em termos da estrutura da área e processos, diversificação de benefícios, individualização da gestão de pessoas, adoção de novas ferramentas de gestão e em outros aspectos. Entretanto, estes esforços podem ser problematizados de diversas maneiras.

O livro é resultado de seis anos de pesquisa. Qual o balanço que o senhor faz dos recursos humanos praticado no Brasil? Estamos em que nível quando comparados com outros países?
Nossa sociedade é única e diferente daquelas onde a Gestão Estratégica de Pessoas surgiu e se desenvolveu, o que impõe desafios à incorporação desta temática. Nos Estados Unidos, onde a Gestão Estratégica de Pessoas (GEP) surgiu, a sociedade perpetua o ideal da autonomia empresarial, e a configuração de modelos estratégicos de GP, moldados em função das necessidades de cada organização, é facilitada. Na Europa não é assim, pois os governos exercem com mais intensidade a função de regulação das relações de trabalho, impondo padrões mínimos, o que constrange os gestores de RH em seus esforços para implantar sistemas e modelos mais customizados e adaptados de GP. No Brasil, trabalhamos e gerimos pessoas segundo uma legislação do trabalho muito engessada, que tolhe iniciativas criativas, além de impor altos custos de gerenciamento. A reforma da legislação trabalhista deveria ser um debate atual, menos pelo impacto potencial nas atividades da área de RH, e mais pela definição do futuro dos brasileiros no trabalho, seja gerindo pessoas, seja sendo geridas. Até agora fomos ávidos em importar e adaptar práticas de GP oriundas de outros contextos, mas pouco criativos e pró-ativos para pensar as nossas necessidades e prioridades.

Em sua opinião, o que falta aos gestores de pessoas? Quais os erros mais frequentes?
É preciso fazer uma diferenciação entre gestores de RH e gestores de pessoas, conceitos que podem coincidir. Considero que os gestores de RH são aqueles profissionais formalmente envolvidos com a função de gestão de pessoas em seus aspectos estruturais, que é o profissional de RH. Gestores de pessoas são os profissionais que têm, sob sua responsabilidade, indivíduos sendo engajados em projetos e em trabalhos. Em comum, acredito que precisamos desenvolver uma postura mais crítica em relação ao conhecimento que consumimos, que nos fornecem os pressupostos de nossa ação como gestores de pessoas ou de RH. Gerir pessoas é uma tarefa sofisticada. Lidamos não somente com o indivíduo e suas aspirações pessoais, mas com este indivíduo inserido em um contexto social complexo e dinâmico. Costumamos lidar com as pessoas sem diferenciá-las, isto é, lidamos com o sistema social, como se o grupo fosse uma unidade pouco diferenciada. Mas, vejo uma tendência oposta interessante: a individualização da gestão de pessoas acontece à medida que os gestores reconhecem as necessidades de cada indivíduo. Contudo, acredito que precisamos desenvolver um olhar mais sofisticado. Gerir pessoas implica enfatizar o individual, mas também o coletivo. Cada indivíduo é parte da organização, mas também é potencialmente um transformador desta organização. O gestor de pessoas precisa gerar condições para a mudança, e isso implica entendermos as pessoas e o contexto no qual elas operam. A empresa do futuro seria aquela na qual os indivíduos se satisfazem enquanto geram as mudanças que a organização e a sociedade precisam.

Quais os caminhos que a área de RH deve seguir na busca pela excelência na gestão estratégica de pessoas?
A área de RH deve enfrentar desafios relacionados à eficácia e eficiência de processos base, que garantem o funcionamento do sistema produtivo por meio das pessoas. Excelência em remuneração, seleção e gestão de carreiras são alguns dos desafios mais óbvios. Além disso, a área de RH deve entender que somente garantir o funcionamento do sistema produtivo não significa alavancar seus resultados. Caberia ao RH gerar as condições ao desenvolvimento dos gestores de pessoas para que possam dar conta das múltiplas atribuições que lhes são designadas. A área de RH deve desenvolver a organização para que os gestores de pessoas encontrem em suas possibilidades as alternativas e soluções que empregarão frente aos desafios. Falamos que devemos dar atenção ao individual, mas também ao coletivo. Áreas de RH de empresas líderes vêm implementando sistemas Intranet-based de RH autoatendimento que geram ganhos em termos de eficiência de processos base, liberando esforços para questões mais estratégicas. Além dos ganhos em eficiência, estes sistemas flexibilizam os benefícios, dão publicidade às oportunidades de desenvolvimento disseminando o conhecimento de maneira geral. Ao deixar de ser um intermediário operacional pesado e custoso, o RH permite que o líder interaja diretamente com o liderado, negociando necessidades individuais e organizacionais. Para isso o RH deve reconhecer que a tecnologia não transforma automaticamente o sistema organizacional. Ele tem sua dinâmica própria e mudá-la exige desenvolver as pessoas para que elas desenvolvam o sistema. Devemos encarar os desafios das mudanças com mais realismo e sabedoria.

Num momento de crise como agora, quais os cuidados que a área de RH deve ter?
Num momento de crise, devemos garantir que os debates e os investimentos mais relevantes a serem feitos nos indivíduos e na organização não sejam esquecidos ou negligenciados. Caso contrário, estaremos negligenciando nossos objetivos de longo prazo. Uma saída é a área de RH enfatizar a melhoria contínua de seus processos, economizando no básico para fazer o extra melhor. Em um momento de linhas de ação desaceleradas, uma saída inteligente aos gestores de RH e de pessoas seria investir na capacitação e no conhecimento disponível na organização, para que a retomada dos projetos estratégicos aconteça com base em maior esclarecimento.



Fontes:
http://www.americanas.com.br/AcomProd/1472/2614035

http://revistavocerh.abril.com.br/noticia/entrevista/conteudo_423810.shtml